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Luís Gomes
Luís Gomes
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Estamos a aproximar-nos do final de 2023, importa agora realizar um balanço do ano, não só para as criptomoedas, mas também para as demais classes de ativos, como obrigações, índices, matérias-primas e divisas.

Em primeiro lugar, importa analisar a evolução da quantidade de moeda de Dólares norte-americanos (USD) em circulação, dado ser a divisa reserva do mundo. Infelizmente, vivemos num mundo onde os Bancos Centrais têm um papel preponderante na evolução dos mercados financeiros, assim, utilizámos o agregado M3, tal como é possível observar na Figura 1.

Figura 1

Podemos constatar que o Banco Central norte-americano (FED) fez expandir consideravelmente a quantidade de USD em circulação no início de 2020, com um crescimento anualizado, em abril desse ano, superior a 100% (ver a linha laranja). A massa monetária chegou a atingir um máximo de 21,7 biliões de USD (biliões = 12 zeros – ver linha cinzenta) em julho de 2022, momento em que tanto a FED como os demais Bancos Centrais já tinham iniciado um ciclo sem paralelo de subidas de taxas de juro.

A quantidade de USD em circulação apenas iniciou uma queda a partir de setembro de 2022, momento em que despencaram praticamente todos os ativos de risco, com 2022 a terminar com fortes perdas para a generalidade das criptomoedas.

Esta política monetária fez-se sentir em todos os mercados de dívida pública, com as obrigações a sofrerem fortes quedas e as taxas implícitas a registarem subidas vertiginosas. A título de exemplo, as obrigações norte-americanas a 10 anos iniciaram 2023 a negociar a 3,8%, subindo a um máximo de 5% a 19 de outubro de 2023.

Desde então, os Bancos Centrais têm dado sinais de que as subidas de taxas de juro não irão ocorrer mais, inclusive geraram expetativas junto dos mercados de que iriam ocorrer reduções de taxas de juro no próximo ano. Assim, a taxa implícita das obrigações norte-americanas com maturidade a 10 anos iniciou uma queda acentuada, voltando a perder os 4% e prevendo-se que termine o ano em linha com o fecho de 2022, isto é, 3,8%. Ou seja, os ativos de risco começaram a ter em conta esta repentina alteração de política monetária dos Bancos Centrais, iniciando-se uma nova subida das cotações.

As ações do setor tecnológico são particularmente sensíveis a quedas das taxas de juro, pelo que não surpreende que o índice tecnológico Nasdaq 100 tenha liderado os ganhos no grupo dos principais índices bolsistas mundiais, com uma subida próxima de 50%. O seu desempenho foi seguido pelo índice Bovespa, com uma subida próxima de 30%. Pelo lado negativo, destaque para os índices chineses, com quedas em torno de 20% (ver Figura 2).

Figura 2

O ano de 2023 foi particularmente negativo para as matérias-primas, com destaque para o Gás Natural, com uma queda de 44%. Já a principal matéria-prima, o Petróleo, teve uma queda de 11%, iniciando o ano em 80,26 USD por barril (75,28 €/barril) e cotando agora em torno de 74 USD por barril (67,1€ por barril). Pela positiva, destaque para o Cacau, que subiu cerca de 60% (ver Figura 3).

Figura 3

No que respeita às divisas, destaque para o Peso Mexicano, com uma subida de 15% frente ao USD. O Euro apreciou-se 4% frente ao USD. Pela negativa, destaque para a desvalorização do Rublo russo, com uma depreciação de 20% frente ao USD. Importa recordar que o Rublo está muito dependente da cotação das matérias-primas. Como 2023 foi muito negativo para estas, a moeda russa foi severamente castigada nos mercados internacionais.

Figura 4

2023 foi, uma vez mais, um ano excecional para as criptomoedas, a classe de ativos que proporcionou os melhores retornos para os investidores (ver Figura 5). Importa destacar a Solana, com uma subida de 870% – quem aplicasse 100 Euros no final de 2022, teria agora 970 Euros.

Figura 5

O Bitcoin, a criptomoeda mais importante do mundo, subiu 150% em 2023, rompendo várias resistências ao longo do ano, sendo a mais importante aquela que se situava na zona dos 29-30 mil USD. Atualmente, terá de romper a resistência dos 43-44 mil USD para voltar a romper máximos históricos, perto de 70 mil USD por Bitcoin.

Em 2023, a Ripple subiu 80%, beneficiando de uma decisão de um tribunal norte-americano, num caso que a opunha ao polícia dos mercados financeiros nos EUA, a SEC, com este a decidir que o token da Ripple não é um valor mobiliário. Recordemo-nos que o projeto Ripple visa revolucionar o sistema de pagamentos global, permitindo a transferência de dinheiro entre bancos e outras instituições financeiras de forma instantânea, segura e com custos reduzidos, na prática pretende substituir a tradicional rede bancária SWIFT.

Por fim, analisemos as demais criptomoedas, sem a restrição da capitalização bolsista. Destaque para a Injective Protocol, com uma subida de 2.612% – ou seja, um investimento no final de 2022 de 100 Euros valeria agora 2.712€. Foi seguida pela Orca (+1.483%), Akash Network (+1.075%), Render Token (+975%) e Solana (+870%), que já comentámos.

Figura 6

Falemos agora sobre a criptomoeda estrela do ano: o Injective Protocol. Trata-se de um protocolo blockchain construído para finanças descentralizadas. É interoperável e alimenta aplicações DeFi de próxima geração, incluindo bolsas de criptomoedas descentralizadas – spot e derivados – mercados de previsões, protocolos de empréstimo e muito mais. As suas principais vantagens são:

  • É interoperável com outros blockchains, o que permite que aplicações DeFi sejam construídas num único lugar e acedidas por utilizadores de todo o mundo;
  • É eficiente em termos de recursos e custos, o que o torna ideal para aplicações DeFi que exigem alto desempenho;
  • É seguro e resistente a ataques, o que o torna uma plataforma confiável para aplicações DeFi.

Mais uma vez, as criptomoedas permitiram proporcionar rentabilidades excecionais, muito acima das demais classes de ativos. O que espera? Compre criptomoedas com a Mercado Bitcoin Portugal.

Destaques Autor
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Luís Gomes