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Luís Gomes
Luís Gomes
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Estamos a aproximar-nos de uma nova crise financeira. A crise de 2008 será considerada “uma brincadeira de crianças” em comparação com o que se avizinha! Décadas e décadas de manipulação de taxas de juro e impressão massiva de dinheiro parecem estar a acabar com o colapso iminente do sistema financeiro.

Com a taxa de inflação descontrolada, em particular durante 2022, em que chegou a aproximar-se de 10% nos EUA, em resultado da impressão massiva de dinheiro pelos Bancos Centrais durante a crise Covid-19, estes viram-se obrigados a subir as taxas de juro pela primeira vez em muitos anos. Em consequência, a gigantesca bolha no mercado de obrigações, que dura há décadas, teve um fim no ano transato, em que as taxas de juro implícitas subiram de forma rápida e nunca vista.

No caso das obrigações norte-americanas com maturidade a 10 anos, nos últimos dias a taxa de juro implícita chegou a romper os 5%, um máximo de 16 anos (ver Figura 1).

Figura 1

Este fenómeno inflacionista e de elevadas taxas de juro é o resultado de enormes défices fiscais dos EUA, obriga à emissão massiva de dívida pública. O problema é que não existe poupança particular para a adquirir. Assim, o único comprador de obrigações disponível no mercado é o Banco Central norte-americano, ou seja, a dívida pública tem de ser “monetizada”, o que agrava o fenómeno da inflação.

A título de exemplo, em 2023, os gastos fiscais dos EUA superam as receitas fiscais em 1,7 biliões – 12 zeros – de Dólares norte-americanos (USDs), acima de 6% do PIB norte-americano. Tal “buraco” obriga o governo federal norte-americano a elevar a dívida pública norte-americana, com esta agora a situar-se nos incríveis 33,17 biliões de USDs (126% do PIB).

Para tapar esta situação, vão propagandear que a economia norte-americana vai muito bem, sem, no entanto, explicarem-nos que os gastos militares são a principal razão desta situação. Aparentemente, desejam fazer-nos crer que quanto maior o número de conflitos militares em que o EUA se envolve melhor a situação económica!

Em resultado dos défices, de uma coisa não se livram: a pressão vendedora sobre as obrigações emitidas pelo seu governo federal, continuando a pressionar as taxas de juro implícitas no sentindo ascendente, impondo enormes custos à economia.

Por que há risco de uma nova crise?

Em 2008, na denominada crise do subprime, muitos norte-americanos deixaram de poder pagar a casa devido à subida das taxas de juro (a maioria desses empréstimos tinha uma taxa promocional durante um ou dois anos, assim que deixou de existir, tornou impossível o pagamento da hipoteca), não restando outra alternativa senão entregar a casa ao banco.

Muito deste crédito malparado tinha sido empacotado em valores mobiliários e vendido a fundos, o que gerou uma cascata de falências; apesar disso, o crédito com qualidade na carteira dos bancos subiu de valor, já que em 2008 o Banco Central norte-americano desceu agressivamente os juros, aproximando-os de 0%, fazendo subir o valor de mercado das carteiras dos bancos (ver figura 2).

Figura 2

Agora a situação é diferente, pois os clientes dos bancos não querem perder o empréstimo com uma taxa fixa negociada há dois ou três anos e próxima de 0%. Desta forma, é garantido que não vão querer entrar em incumprimento.

Face a isto, os bancos norte-americanos estão sentados numa montanha de lixo, estão na verdade insolventes. Para agravar a situação, os bancos possuem quantidades gigantescas de dívida pública com taxas implícitas ridículas: se decidissem vender estes ativos no mercado, teriam de executá-la com enormes perdas – o Silicon Valley Bank sofreu situação semelhante, o que o conduziu à falência.

À medida que o colapso da dívida norte-americana se acentua, a falta de liquidez do sistema vai agravar-se, tal como aconteceu na crise financeira de 2008, mas, desta vez, terá proporções bíblicas, atendendo que todo o sistema financeiro se encontra falido.

Neste contexto e ao contrário do que nos querem fazer crer, a recente subida do Bitcoin nada teve a ver com o provável aparecimento de um “Spot ETF”, mas sim de uma fuga para a segurança por parte dos investidores mais sofisticados, atendendo que um saldo electrónico num banco pode evaporar-se a qualquer momento.  É imperativo comprar Bitcoins neste contexto!

Figura 3

Como comprar Bitcoins?

Neste contexto, comprar Bitcoins tornou-se uma opção de investimento sempre a considerar. No entanto, é fundamental entender como realizar essa transação com segurança e facilidade.  Assim, escolher uma plataforma confiável é um dos primeiros passos para comprar Bitcoins com segurança.

O Bitcoin é a primeira e a mais conhecida criptomoeda do mundo. Criada em 2009 por um pseudónimo conhecido como Satoshi Nakamoto, o Bitcoin revolucionou a forma como pensamos o dinheiro e as transações financeiras. Ao contrário das moedas tradicionais, o Bitcoin é descentralizado, o que significa que não é controlado por nenhum governo ou instituição financeira, a principal razão para estar a sofrer tão forte procura.

Comprar bitcoins é essencialmente adquirir uma parte dessa criptomoeda. As transações são registadas num livro-razão público chamado blockchain, que garante a segurança e a transparência das operações. Ao comprar Bitcoins, torna-se proprietário de uma chave criptográfica que representa a posse dessas moedas virtuais, sem que um governo (ou terceiros) seja capaz de a controlar, algo que não acontece com os bancos, um terceiro que não controlamos, nomeadamente o seu comportamento com os clientes nem a segurança do dinheiro à sua guarda.

Aspectos a considerar na compra de Bitcoins

Quando se trata de comprar bitcoins, a segurança é uma preocupação fundamental. Como as transações são realizadas digitalmente, é essencial estar ciente das potenciais ameaças e tomar medidas para proteger os seus ativos.

A natureza digital do Bitcoin torna-o susceptível a ataques cibernéticos. Piratas informáticos e criminosos virtuais estão constantemente em busca de vulnerabilidades para roubar Bitcoins. Por conseguinte, é fundamental adotar medidas de segurança robustas para evitar o acesso não autorizado à sua carteira digital.

Embora o Bitcoin seja uma moeda digital, a segurança física também é importante. Se alguém tiver acesso físico aos seus dispositivos ou à chave privada da sua carteira, poderá roubar os seus Bitcoins. Portanto, é crucial manter os seus dispositivos seguros, em particular no contexto que vivemos, e garantir que as suas informações confidenciais não caiam em mãos erradas.

Ao comprar bitcoins, está a lidar com transações financeiras. Portanto, há sempre o risco de transações fraudulentas ou não autorizadas. É essencial estar atento aos detalhes e garantir que esteja a fazer negócio com pessoas ou instituições confiáveis.

Seleção da corretora de criptomoedas

A escolha da plataforma certa para comprar Bitcoins é um passo crucial para garantir a segurança e a facilidade da transação.

Antes de escolher uma plataforma, verifique a sua reputação e histórico no mercado. Além disso, deve verificar se a mesma está registada no Banco de Portugal, como acontece com a Mercado Bitcoin.

Verifique quais as medidas de segurança que a plataforma adota para proteger os seus clientes, tal como a autenticação de dois fatores possibilitada pela Mercado Bitcoin.

A plataforma de negociação deve ser fácil de usar e ter uma interface intuitiva. Para aqueles que são profissionais da negociação de criptomoedas, também deve existir uma interface que atenda a estas necessidades.

Figura 4

Por fim, para garantir a propriedade sobre os seus Bitcoins, deverá enviá-los para um endereço que controla, podendo fazê-lo na plataforma da Mercado Bitcoin, através da opção Enviar.

De que espera para comprar Bitcoins e proteger o seu património da crise que se avizinha?

Destaques Autor
img:Luís Gomes

Luís Gomes