Ethereum Classic (ETC)

• Ideia Chave: Ethereum antes das mudanças.

• Ranking de Valor: 31

Existem duas formas das criptomoedas evoluírem, de introduzirem novas funcionalidades ou corrigir erros: O Hard-Fork e o Soft-Fork. Em ambos os casos, há uma alteração nas regras da rede a que a partir de um determinado momento no tempo. 

Num soft-fork, ocorre apenas a introdução de novas regras mais restritivas em cima das já existentes, que permite parte da rede a funcionar como antes e a migração ser suave. Enquanto num hard-fork as regras antigas são alterada e a rede tem de recomeçar daí para a frente. 

Todos os desenvolvedores preferem um soft-fork, como os que o Bitcoin recebeu, Segwit em 2017 e Taproot em 2021 (coincidindo ambos com o pico de valorização e quedas). Pois a rede continua a funcionar como antes, com a introdução de melhorias. Por outro lado conseguir introduzir inovações com soft-fork é extremamente dificil tecnicamente, motivo pelo qual o Bitcoin tem um a cada 4 anos e as outras cripto não fazem nenhum.
As redes de smart-contracts, por serem centralizadas, fazem hard-forks frequentes, vários por ano, introduzindo alterações e descartando a rede anterior e focando as energias na nova.
Uma excepção foi o Ethereum Classic. Em 2016, quando os lideres da rede Ethereum anunciaram o Hard-fork para preparar a migração da rede para POS (o projecto Ethereum 2.0). Alguns desenvolvedores da rede discordaram dessa migração (provavelmente com razão visto que o Ethereum 2.0 continua até 2022 por concluir) e decidiram manter a rede antiga a funcionar autonomamente, dando origem ao Ethereum Classic. 

O Ethereum Classic apresenta-se assim como uma alternativa de segurança para eventuais problemas no Ethereum 2.0. Se a migração correr mal, as empresas que operam em ETH, podem “recuar” para o ETC, o que valorizaria o ETC.

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