Vai para a Somália
– Vai para a Somália.
Dizem ufanos os socialistas, sempre que alguém lhes aponta a miséria da sua ideologia. Infelizmente, não escutam a resposta:
– A Somália é consequência do Marxismo e o Bitcoin é a cura.
Sim. Tal como na Venezuela, que vai pelo mesmo caminho. Tudo o de horrível que se passa na Somália é o resultado direto e exclusivo da aplicação do Marxismo.
Eis os factos históricos:
A Somália foi governada entre 1961 e 1991 por Siad Barre, o “Camarada Siad”, que aplicou a cartilha marxista no seu novo País: nacionalizando os bancos, as indústrias; fechou empresas; forçou a criação de cooperativas agrícolas, regulou e planeou toda a economia. Para depois, em cima da miséria assim causada incluir uma militarização geral, mais a destruição das tradições populares e a intervenção em todas as guerras vizinhas. Enfim, todo o rigoroso plano do autoproclamado Marxismo Científico.
O resultado somali é bastante conhecido, um estado falhado, uma miséria sem fim, uma violência sem paralelo. As causas é que já não são tão amplamente divulgadas. Antes pelo contrário, todos os que desdenham da falta de ordem na Somália, apontando-a como o auge do seu delírio anti-liberal, escamoteiam que o estado a que a Somália chegou não veio por acaso.
Marx e Engels previram que o Estado comunista era um estado transitório, ao que se seguiria o desaparecimento completo do Estado, através do “murchar das instituições” (sic). E a Somália é apenas um dos países que implementou o marxismo bem até ao fim. Concluiu o caminho por onde vai a Venezuela, e que já não tem regresso. Ou para onde caminhava a China de Mao, o Brasil de Lula e para onde se move o Portugal da Geringonça.
Não é por acaso. A abolição da propriedade privada destrói a riqueza, porque toda a riqueza é privada. A socialização do capital elimina a produção, porque a produção é a aplicação do capital ao trabalho. E pior que tudo, a expropriação fiscal, para redistribuir privilégios por quem não trabalha, corrói a moral e a dignidade humana. O marxismo é a causa das maiores desgraças sociais, porque elimina os fundamentos tanto da prosperidade como os da decência.
Quem defende e aplica o Marxismo, está a desejar a criação de mais Somálias e portanto escusam de mandar os outros para lá, pois a Somália é aquilo que vão ter à porta de casa se continuarem a aplicar Marx.
Por outro lado, quem quer prosperar, trabalhar, quem não quer marxismo-socialismo, é precisamente quem já está na Somália. E não é por acaso. Os países africanos são, simultaneamente, onde o marxismo foi mais explorador, onde as pessoas comuns mais rejeitam o Estado e onde mais procuram por alternativas, incluindo Bitcoin.
Não há dados sobre a Somália, mas pode-se fazer um paralelismo com a Nigéria, outro país africano devastado por governos castradores da liberdade económica, intrometidos, centralizadores, ou seja, socialistas. É bem aí que vamos encontrar a maior taxa de utilização de criptomoedas do mundo. São já 45% dos Nigerianos com Criptomoedas e a crescer, pois eram 30% há apenas dois anos.
O mesmo fenómeno que se encontra na Argentina, onde, no mesmo prazo de dois anos, o governo ultra esquerdista de Fernandez promoveu um salto na utilização de criptomoedas, de 14% para 32% da população.
Na Europa, as criptomoedas são, por enquanto, menos usadas, rondando a sua utilização entre os 10% da Suécia e os 14% de Portugal. Uma variação de acordo com o padrão: quanto mais esquerdista é o Estado, mais as pessoas que o sustentam procuram por Bitcoin.
Em conclusão. O que todos estes dados confirmam é aquilo que a lógica conclui. Bitcoin é provavelmente a melhor protecção contra o poder extorsionário dos governos insaciáveis. Quem não quiser acabar num buraco tipo Somália, precisa de Bitcoin.