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Henrique Agostinho
Henrique Agostinho
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Há por aí alguma gente a queixar-se da desigualdade económica. Um discurso alimentado pelos invejosos que dizem achar mal haver ricos, isto apesar de serem eles próprios muito mais ricos que a generalidade das outras pessoas do mundo, sem se incomodarem com a incoerência.

No entanto, além da sua própria riqueza relativa, o que quase todos esses demagogos se forçam a omitir, é quais são as causas da desigualdade. Geralmente, o que dizem, ou melhor, como mentem, é que a concentração de riqueza resulta do capitalismo, da globalização, do crescimento económico, mas não têm a menor prova ou sentido nessa dedução. 

Tanto assim é que: Emiratos Arábes Unidos (esses mesmo), Holanda e Dinamarca são dos países mais capitalistas, mais ricos e menos desiguais do mundo, com índices de Gini abaixo de 30. Enquanto, no extremo oposto, com um índice de desigualdade acima de 50, encontramos os miseráveis e mais desiguais: África do Sul, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau. Se surpreende ver nesse fundo as ex-colónias portuguesas, é porque Portugal também é um dos menos capitalistas e o mais pobre e desigual do Euro, há aí jeitinho a funcionar.

E o problema está a piorar com o tempo. Se olharmos para a estatística, vemos que a desigualdade nos EUA, e também na UE, desatou a crescer nos anos 70, depois de várias décadas a cair enquanto as malvadas globalização e o capitalismo e tal já que ficam com as culpas, já vinham de muito atrás, não começaram só nos anos 70.

O que começou, ou melhor, o que acabou, no início dos anos 70 foi o dinheiro, substituído, pelos governos, por dívidas, dos governos. O chamado “Nixon Shock”, em 1971, foi o último prego espetado no caixão do ouro enquanto dinheiro e o ponto de partida para a invasão por um abominável mundo novo, onde todos devem e ninguém paga. Com a, inevitável, degradação dos indicadores socio-económicos e especialmente o aumento descompensado da desigualdade: https://wtfhappenedin1971.com/

A impressão de dinheiro sem limites, para alimentar sumptuosos gastos públicos, (favorecendo os bancos e outros tipos de departamentos governamentais) provocam concentração de recursos, tirando a muitas pessoas (que têm poupanças ou trabalham), O capital, para dar a poucas pessoas (os que têm tachos ou acesso ao orçamento do Estado) A Capital. E essa é, como se verá, no final das contas, a real causa da desigualdade.

Cai assim o mito que o marxismo faz a todos igualmente pobres, simplesmente, não é verdade, nem lógico. Quanto mais pobre é a média, mais fácil fica criar desigualdade. E onde há muita pobreza é relativamente mais fácil a um daqueles tipos mais iguais dos que os outros, fazerem uma qualquer negociata com um político corrupto e, vai daí, virarem uma das pessoas mais ricas do pobre País.

E tem mais, num mercado livre, capitalista, próspero não há caminho para ampliar a desigualdade, pois para haver uma qualquer transação comercial tem de haver duas pessoas que acham que vão ficar melhor com essa troca, enriquecendo ambos, os dois. Mais ainda, enriquece o que for mais pobre à partida, pois é quem tem mais a ganhar, nivelando o resultado. 

Pelo contrário, no polo oposto, sempre que é o Estado a executar, não há criação de riqueza, ocorre apenas uma redistribuição, em que um deixa de ter para outro ir receber, aumentando a desigualdade, pois uns que pagam impostos ficam sem o que outros que recebem dos impostos ganham.

Lá está quem ganha numa redistribuição Estatal de riqueza é quem está mais perto dA Capital, do poder político, que recebem benesses, subsídios e tachos em troca de nada de jeito. Enquanto isso, quem mais perde é O Capital, quem tem de trabalhar e vender para ganhar dinheiro, pois a recompensa pelo seu esforço é amputada pelos impostos que pagam. 

Em resumo, sempre que alguém vende alguma coisa, nem que seja o seu trabalho por salário, gastou recursos seus para produzir o que vendeu e recebe o valor da venda, limitado pelo quanto alguém achou boa ideia pagar. A transação é equilibrada e não aumenta a desigualdade. No extremo oposto, os impostos, são cobrados involuntariamente, à força. Não só tornam a operação desequilibrada, pois a receita da venda além de precisar cobrir os custos, também acarta com os impostos, como os impostos vão parar às mãos de quem não fez nada pelo negócio e recebe, sem dar nada em troca.

Voltando a 1971, o governo americano, nessa data, abandonou o dinheiro, o ouro, para se entregar, completamente, à criação ilimitada de dívidas e expansão do Estado e consequente desigualdade. Os Americanos, a exemplo do que já acontecera na Europa, sem a restrição do quanto podem imprimir, entregaram-se a uma expansão inédita do peso do Estado e, com isso, a desigualdade dos gringos entrou numa escalada, com o consequente empobrecimento, tanto relativo quanto absoluto, das classes médias. Num processo de decadência para o marxismo que parece tão imparável nos EUA como já foi no Sul da Europa.

Ou parecia. 30 anos depois, Satoshi Nakamoto, criou um ponto de inflexão na concentração de poder a reboque das dívidas do Estado e introduziu o Bitcoin, o dinheiro mais igualitário de sempre. Graças a ele, todos são iguais, pois qualquer pessoa com um acesso à internet pode ter acesso a dinheiro e ninguém pode obrigar outros a ficarem sem o que é seu.

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Henrique Agostinho