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Luís Gomes
Luís Gomes
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O termo “Metaverse” foi usado pela primeira vez pelo escritor de ficção científica Neal Stephenson, no seu livro Snow Crash de 1992, em que nos falava de uma realidade digital a três dimensões que pudesse ser vivida e ocupada por pessoas comuns.

Mas o que é o Metaverse?

As pessoas passam a realizar muitas das interações e ocorrências da sua vida quotidiana através de um Avatar.

O que é um Avatar?

Um Avatar é uma ilustração gráfica personalizada que representa um utilizador, ou, em alternativa, a personagem ou alter ego desse utilizador. Um Avatar pode ser representado em forma tridimensional – por exemplo, em jogos ou mundos virtuais – ou em forma bidimensional, como um ícone em fóruns da Internet.

Assim, este Avatar pode ter uma forma humana, animal ou algo abstrato, sendo sempre personalizável pelo utilizador. Na verdade, o utilizador pode tornar-se no que entender: um político, um guerreiro, um jornalista, um elefante, uma máquina de café… a liberdade é total no mundo virtual!

É aqui que surge o aspecto mais relevante: a nova economia virtual. Aqui, os Avatares realizam transações entre si, podendo comprar e vender terras, construir casas, dar uma palestra, assistir a um concerto; na realidade, praticamente tudo o que existe no mundo real.

Mas afinal, o que se passa no Metaverse?!

A cultura do Metaverse foi introduzida aos longos dos últimos 20 anos através de jogos de computador, como o Second Life, de filmes, como o Matrix, e de séries, com o Black Mirror da Netflix.

A relevância desta nova economia até levou a rede social Facebook a alterar o seu nome para Meta; a Nike adquiriu a empresa RTFKT, fabricante de sapatos virtuais; a Adidas criou uma colecção de NFTs; as empresas PWC, JP Morgan, HSBC, Samsung adquiriram lotes de terrenos no Metaverse. Por fim, fora das grandes empresas, o artista Snoop Dogg também comprou lotes de terreno no Metaverse!

Uma pessoa perfeitamente incógnita no mundo real poderá vir a tornar-se uma celebridade no Metaverse; seja, porque tem milhares de seguidores da sua opinião; seja, porque cria NFTs com maior procura; seja, porque foi capaz de detectar excelentes oportunidades de especulação com terrenos, tornando-se, por essa razão, um milionário do Metaverse conhecido por todos os utilizadores.

A geração que cresceu a jogar jogos de vídeo violentos, com as suas mentes deturpadas por algoritmos de Inteligência Virtual, alimentando-se todo o dia de vídeos TikTok, é o mercado-alvo perfeito desta nova economia: o Metaverso. Existem e vivem a maior parte do seu tempo nesta realidade.

São a geração que irá aceitar a implantação de um chip no seu cérebro, em lugar de estar a colocar uns óculos incomodativos. Bastará o seu cérebro saltar entre as duas realidades: a físico e a virtual. 

E a economia virtual ?

Tal como a economia real, que necessita de um intermediário das trocas, o Metaverse também irá exigir dinheiro para intermediar as transações entre utilizadores. Este dinheiro terá de ser forçosamente digital.

Empresas que estão a criar estes mundos virtuais, também estão a fornecer Criptomoedas para estes novos ambientes, alguns por si criados, como a Apecoin (APE), a Stacks (STX), a Decentraland (Mana), a Sandbox (Sand), a Flow (Flox) e a Axie Infinity (AXS).

Como podemos observar na Figura 1, várias destas Criptomoedas associadas ao Metaverse já fazem parte do grupo com maior capitalização bolsista; em 2023, note-se que apresentam desempenhos assinaláveis, como é caso da Gala, com uma subida de 160%.

Legenda 1

As grandes empresas tecnológicas não querem perder esta oportunidade. Para tal, pretendem aplicar a mesma estratégia das redes sociais: ganhar escala. O Facebook, o Instagram, o Linkedin, ou o Twitter são, hoje, dominantes porque conseguem encontrar praticamente todas as pessoas.

A próxima “guerra” determinará a empresa que terá mais utilizadores no seu Metaverse. Quando atingir uma enorme escala, a sua Criptomoeda poderá tornar-se-á igualmente dominante, ou seja, a mais utilizada pelos utilizadores do seu Metaverse, intermediando todas as transações que aí acontecem.

O atual modelo do Metaverse construído por estas empresas continua assente num modelo centralizado (web2), com a entidade central a ser determinante em tudo: para publicar um conteúdo ou vender um NFT tenho de obter a permissão dessa entidade. Além disso, vigia-nos para obter os nossos dados privados para posterior venda do nosso perfil a anunciantes. Mais uma vez, também teremos o Metaverse grátis, em que os utilizadores são o produto!

Está, no entanto, a surgir uma nova web, denominada 3, que será construída noutro modelo, assente no sucesso do Bitcoin e das demais Criptomoedas: a tecnologia blockchain. Que características irá ter:

– Será descentralizada, não havendo qualquer entidade central que possa recolher dados pessoais;

Aberta a qualquer um, não havendo uma entidade como o Facebook a controlar os nossos acessos;

Sem censura, pois o conteúdo, ao ser publicado, não poderá ser apagado ou removido;

Monetizável, pois os criadores de conteúdos – aqueles com muitos seguidores – e de NFTs serão remunerados diretamente, através da transferência de Criptomoeda, sem a intervenção do tal terceiro dominante que controla visualizações e audiências – práticas como o shadow banning não serão mais possíveis. Cada produtor estará em pé de igualdade.

Como irá funcionar a web3, a sucessora da atual web2? De acordo com o modelo do blockchain da Bitcoin.

Não há nenhuma entidade dominante que armazena ou decide os acessos, nem tão pouco fica com a maior parte dos ganhos dos produtores de conteúdos e NFTs. A mesma informação estará descentralizada e em tempo real, em todos os nodos da rede, colaborando através de mecanismos de consenso e remunerados em Criptomoeda, com dois mecanismos:

Proof-of-work (PWS): os validadores competem para verificar transações e adicionam-nas ao blockchain; o vencedor, aquele que resolve mais rapidamente um problema matemático, onde se exige enorme poder computacional, partilha o novo bloco com a rede e é remunerado com a emissão – daí a palavra mineração – de nova Criptomoeda;

Proof-of-staking (POS): os validadores imobilizam as suas Criptomoedas em nodos da rede por forma a participarem nela. A seleção dos nodos que vão verificar as transações e criar novos blocos é aleatória, sendo obviamente ponderada a quantidade de Criptomoeda imobilizada.

Ou seja, não há domínio, exceto nos seguintes casos:

– Proof-of-work: domínio de 51% ou mais do poder computacional;

– Proof-of-staking, caso existe o controlo de 51% ou mais da Criptomoeda congelada.

Por fim, tudo é transparente, pública e auditável a qualquer um. Todos podem consultar a quantidade de Criptomoedas existente num dado endereço (wallet) e conhecer todo o seu histórico de transações.

Qual a relação de tudo isto com o Metaverse?

Se tivermos um Metaverse assente na Web3, os utilizadores de sucesso, seja a produzir conteúdo (palestras, por exemplo) ou a vender NFTs, serão diretamente remunerados pelos consumidores, sem a participação de terceiros. Por outro lado, passa a existir liberdade de opinião, sem censura ou cancelamento. Em conclusão, não haverá nenhum terceiro poderoso para me condicionar nem tão pouco utilizar os meus dados para proveito próprio.

No caso de grandes empresas como a Meta, caso dominem este espaço, poderemos assistir à emergência de uma prisão digital, em que esta entidade decide quem ganha ou perde; qual a remuneração dos utilizadores. Está nas nossas mãos determinar o que queremos.

Transacionar criptomoedas envolve riscos, tanto na negociação como no armazenamento das mesmas, por esta razão é fundamental que o seu parceiro nesta jornada possa garantir a segurança das suas operações.


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Luís Gomes