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Henrique Agostinho
Henrique Agostinho
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O sistema monetário governamental, geralmente chamado de Fiat, está tão entranhado na realidade quotidiana, que, a maioria das pessoas, apesar de usarem esse dinheiro governamental, o tal Fiat, e todos os dias, não imaginam como esse bicho funciona. Talvez até seja melhor assim, porque, se tivessem uma pálida ideia do que está por detrás do esquema, eram capazes de ficar bastante arreliados.

Para desanimar algumas almas a terem só um cheirinho do que compõe o essa coisa do sistema de dinheiro governamental, eis alguns factos pouco conhecidos, mas inegáveis e intragáveis, sobre o sistema: 

1- Depende apenas da honestidade dos políticos, eles são o único garante do sistema.

2- Todo o dinheiro em existência é uma dívida, a ser paga pelas crianças. 

3- Serão obrigados a pagar essa dívida, para sempre. Os privilégios de alguns receberem esse dinheiro, não são revogáveis.

4- Os bancos podem criar mais dessas dívidas, a qualquer momento, e com base em nada.

5- Todo o dinheiro usado pelo governo é expropriado, tirado por quem o recebe a quem não recebe.

Se não ficou mal disposto com este estado das coisas, talvez seja interessante reler os pontos acima e depois tentar resignar-se, pois que é mesmo assim. Não há dose de manipulação, demagogia, optimismo injustificado ou alienação, que possam mudar a realidade aritmética e irremediável do que é e como funciona um sistema Fiat, de dinheiro governamental. É aquilo ali mesmo, doa o que doer e dói muito.

Para começar, o sistema até se chama Fiat, que é latim para confiança. E não, não tem nada a ver com a Fábrica Internacional de Automóveis de Turim, que usou o esse nome porque fazia um bom trocadilho lá em 1899, antes do monstro do dinheiro ter sido criado. Fiat, significa que depende da confiança, em quem? Ora, dos políticos pois claro. Por isso é que o sistema monetário depende exclusivamente da honestidade deles. E tem pior.

O que temos hoje, por todo o mundo, é simplesmente um sistema corrupto e imoral. No qual, banqueiros e políticos (que é a mesma coisa) inventam dinheiro do nada e o dão aos amigos (ou funcionários ou intermediários) para estes gastarem no que lhes apetece, com a consequência inevitável que o preço dessa gastança será pago, mais cedo ou mais tarde, por quem não é amigo e não recebeu esse dinheiro. 

Pode demorar até uma geração a se ver o efeito do gasto estatal de hoje, e por isso se constata que esse dinheiro são dívidas das crianças, às vezes as que ainda nem nasceram. Mas como já andamos há muitas décadas neste movimento, já é possível observar os efeitos do sistema nas gerações mais novas. Aqueles que têm ordenados desvalorizados, que não conseguem comprar uma casa ou que, por mais que descontem, não verão um tostão de reforma, entre outras dificuldades.

Ao contrário do Bitcoin, que é dinheiro de verdade, em que só há um número limitado de moedas e ninguém pode inventar mais bitcoins, nem tirar as moedas ao dono para as dar a um amigo. No sistema Fiat, todo o dinheiro alguma vez gasto por um governo é ilimitado e aparece do nada, de geração espontânea, basta um político (ou banqueiro que é a mesma coisa) querer e puf, conjura dinheiro para gastar, que ele não paga, mas em contrapartida é uma dívida, de uma criança, que a vai pagar, a língua de palmo.

A parte que talvez não seja fácil de compreender é como é que esse dinheiro criado do nada se faz pagar. Pois bem, é aterradoramente simples. O dinheiro que o Estado gasta é pago por quem não o recebe a quem o recebe. Quem recebe, seja porque tem um tacho, um subsídio, ou uma negociata garantida pelo Estado, recebe-o e gasta. Depois, e porque para alguém receber outro tem de pagar, só sobra quem não recebe, são esses que pagam. 

Quando pagam por impostos, aquela metade dos salários das pessoas que não tem tacho, é auto-evidente. Mas também pagam por via da inflação. Se as pessoas que recebem dinheiro do Estado gastam as coisas que eles compram ficam mais caras e as pessoas que não receberam do Estado, têm de pagar esse preço mais alto sem terem recebido nada. E ainda pagam por uma terceira forma, por redução do nível de vida, pelo contínuo degradar da capacidade produtiva, pela redução dos salários, pela fuga das empresas, pelo desperdício em regulações e burocracias.

Tudo isto somado compõe um quadro nada bonito de se ver. Mas inescapável. Os políticos criam dinheiro do nada, dão aos amigos, estes gastam em coisas para eles, as coisas ficam mais caras, é mais difícil ganhar dinheiro a trabalhar, as pessoas que trabalham ficam mais pobres.

Só falta dizer que quem está atento, sabe que é exatamente assim que funciona o dinheiro FIAT e sabe também que o Bitcoin é a única solução para sair desta máquina infernal e ainda que é só por isso que o Bitcoin é uma grande ameaça para toda a casta de políticos e agentes do Estado.

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Henrique Agostinho