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Henrique Agostinho
Henrique Agostinho
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Criar arte em segundos, a partir de tão só uma linha de texto é um belíssimo passatempo. As criações do Dall-e, feitas por AI, Inteligência Artificial, são impressionantes e surpreendentes e emocionantes. Tudo o que a arte devia ser. Com a novidade de ser feita em segundos, com apenas uma linha de texto e sem precisar de décadas de prática, nem dominar ferramentas complicadas.

Por estas e por outras, é que não estamos longe da Singularidade. O ponto da evolução em que os computadores conseguem criar conhecimento mais depressa que os humanos e passam a conduzir os avanços científicos. O culminar de um processo que começou lá atrás, com o Deep Blue, o computador campeão de Xadrez, e vai mais ou menos a meio do caminho, com AI a produzir arte, música, textos, voz, fotografias. Será um evento de proporções inimagináveis e a ocorrer dentro de apenas poucas décadas.

(Prompts de https://www.instagram.com/henriqueaag/ para a Inteligência Artificial do Dall-e)

No presente, a novidade da criação incrivelmente fácil de arte digital, parece bastante incoerente com a febre dos NFTs, que dominou o ano passado no mercado das Criptomoedas. Se as criações digitais de AI são fáceis, rápidas e baratas, de que servem os NFTs? Que mais não são do que certificados de propriedade de imagens digitais e chegaram a ser vendidos por dezenas de milhões de dólares.

Os NFTs da moda passada, são criações artísticas digitais, como tal, são muito fáceis de criar e mais fáceis ainda de copiar e também de transferir. Motivo pelo qual é duvidoso que alguma vez valessem mais do que umas centenas de dólares e apenas pelo efeito novidade. Mas por outro lado revelaram uma oportunidade de mercado, que será a tecnologia do Blockchain a resolver.

(NFTs que custaram milhões de dólares)

Mas antes de explicar a utilidade do Blockchain e dos NFTs (estes devidamente reinventados), ajuda se especular um pouco sobre o que já está a acontecer ao nível da criação e distribuição de conteúdos, com a paranóia securitária dos Fake-News e os impressionantes Deep-Fakes.

Se para criar uma imagem basta digitar uma linha de texto, para criar um deep-fake, um vídeo realista de algo que não existe, é preciso pouco mais de trabalho. Os computadores de AI são perfeitamente capazes de produzir vídeos de qualquer pessoa a dizer qualquer coisa, tornando impossível distinguir o que acontece de verdade e o que foi fabricado.

Com a agravante que os políticos já se afeiçoaram aos novos poderes, apreciam decretar aos jornalistas o que é ou não para ser publicado nas notícias. Antigamente, os políticos mentiam e os jornalistas desafiavam, mas de há dois anos para cá, os jornalistas mudaram de lado e dedicam-se agora a fazer claque pelas mentiras. Como qualquer vista de olhos por um telejornal pode confirmar: Se passa na TV é mentira.

(fake-news, a verdade dependente da opinião dos políticos)

Com a Inteligência Artificial a criar imagens virtuais indistinguíveis da realidade e com os jornalistas na cama com os políticos, apostados em avançar agendas genocidas, deixa de haver forma de saber o que é verdade ou mentira. Incluindo saber quem disse o quê.

O que é mais perigoso do que parece, pois o sistema judicial não se coíbe de perseguir, multar, despedir, humilhar pessoas indefesas por crimes de opinião. Nem sequer é algo que esteja a acontecer só nas ditaduras comunistas, no ex-liberal Canadá, os camionistas que legitimamente se manifestavam, foram arruinados. 

Um pouco por todo o ocidente dito-democrático, qualquer pessoa que tenha o desplante de dizer que obrigar pessoas a tomar uma vacina experimental era um erro, arrisca, senão pena de prisão, pelo menos ostracismo nas redes sociais. E mais, o Open-banking, virá para permitir aos governos acessar todas as informações bancárias individuais, pelo que, a perseguição só pode piorar. Entra o Blockchain.

(criptografia de chave privada, uma das características principais de um blockchain)

O blockchain, entre outras inovações, usa uma técnica chamada de criptografia assimétrica para poder facilmente verificar se algo foi assinado pela pessoa certa. Sendo muito difícil, senão impossível falsificar as próprias assinaturas. De uma forma simplista é como uma impressão digital que é fácil de ler, mas que, para produzir, é preciso ter o dedo.

Esta operação matemática permite validar a autenticidade de qualquer operação, funcionando como a certificação automática. Algo que será essencial, num mundo infiltrado por deep-fake-news e sem liberdade de expressão. 

Da mesma forma que uma transação com criptomoedas é validada com recurso a uma chave privada, essa mesma chave pode ser utilizada para confirmar quem disse o quê e o que foi falsificado. Serve para separar o original, da cópia e da criação virtual. Eis encontrada mais uma utilização para a tecnologia blockchain. Certificar a veracidade ou a autoria de uma criação, mantendo privacidade.

Convém notar que toda esta verificação de autenticidade pode facilmente correr muito mal, uma vez nas mãos das pessoas erradas (dos políticos). Pelo que, só o Bitcoin, que mantém o mecanismo de consenso POW, trustless, pode funcionar, sem se virar na hora contra quem participar.


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Henrique Agostinho