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Luís Gomes
Luís Gomes
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Este ano, ao contrário do que nos tinha sido prometido em tempos por reguladores e autoridades, voltámos a assistir a falências bancárias; tivemos os bancos norte-americanos Silicon Valley (SVB), Silvergate e Signature Bank; e tivemos a queda do centenário Crédit Suisse, salvo pelo seu maior concorrente, o UBS, pelo Banco Central Suíço – através de uma linha de crédito de 100 mil milhões de Francos suíços (CHF) e por uma garantia estatal de 9 mil milhões de CHFs.

O atual sistema financeiro assenta numa moeda reserva, o Dólar norte-americano (USD), em que o seu curso legal é imposto pelo Estado Federal norte-americano, por isso se designa fiat, sem qualquer respaldo numa matéria-prima [ao contrário do que acontecia antes de 1971, com o fim dos acordos de Bretton Woods, em que o USD era a única moeda convertível em Ouro a uma paridade fixa de 35 USD por onça (aproximadamente 31 gramas)].

Como funciona o sistema fiat, em particular o seu Banco Central?

O dinheiro do Banco Central existe sob duas formas:

– notas e moedas utilizadas por particulares e empresas não financeiras, ou seja, o chamado dinheiro físico;

– reservas bancárias, que não é mais do que uma conta bancária que cada banco possui junto do Banco Central, dinheiro sob a forma digital.

A relação do Banco Central com os bancos pode ser de dois tipos:

– pela concessão de crédito aos bancos, com estes a entregarem garantias ao Banco Central, regra geral, obrigações do tesouro; assim, esta operação consiste em creditar a conta do banco (maiores reservas) que solicita o empréstimo e debitar o ativo do Banco Central (crédito ao banco), ficando com os valores mobiliários na sua posse, a título de garantia do cumprimento do empréstimo. Atualmente, no caso do Banco Central Europeu (BCE), nos empréstimos aos bancos da zona Euro, pratica taxas entre 3,5% e 3,75%;

– pela compra de valores mobiliários aos bancos, creditando a conta destes (maiores reservas) e adquirindo-lhes – debitando o seu ativo – valores mobiliários. Este método é utilizado pelo Banco Central quando realiza os denominados programas de “Quantitive Easing”, em que anuncia, por exemplo, compras mensais de obrigações pelo valor de 500 mil milhões de Euros durante um determinado período de tempo. Também pode haver situações em que o Banco Central vende valores mobiliários da sua carteira aos bancos, caso deseje reduzir o seu balanço.

Em ambas as situações, o Banco Central pode aumentar as reservas dos bancos na quantidade que entender. Em virtude da crise Covid-19, justificação para a impressão massiva de dinheiro e causadora da enorme inflação que vivemos, o balanço do Banco Central norte-americano, a Reserva Federal, expandiu-se em 4,5 biliões de USD (12 zeros) entre o final de 2019 e abril de 2023.

Figura 1

Este dinheiro digital, as reservas dos bancos, pode ser expandido sem qualquer restrição, bastando aos técnicos do Banco Central criar dinheiro, adquirindo obrigações na posse dos bancos ou concedendo-lhes empréstimos. Através de dinheiro de “monopólio”, esta entidade pode colocar enorme pressão compradora no mercado secundário, provocando a subida do preço e a descida da rentabilidade implícita das obrigações.

Para melhor ilustrar, na Figura 2, podemos observar a evolução do preço das obrigações norte-americanas com maturidade a 10 anos: a subida é vertiginosa quando o Banco Central resolveu expandir o balanço entre fevereiro de 2020 e junho de 2020, iniciando-se, seguidamente, o declínio a partir de agosto de 2020, em virtude da desaceleração dessa expansão. Desde o máximo, em agosto de 2020, até abril de 2023, registou-se uma queda de 18%.

Figura 2

Esta foi uma das razões para a falência do SVB, pois a sua carteira de obrigações tinha perdido imenso valor durante 2022; assim, quando foi obrigado a vendê-las para transferir reservas para outros bancos, dado que os seus clientes queriam desesperadamente transferir os seus depósitos para outras instituições financeiras, as perdas resultantes obrigaram-no a fechar portas.

Para além dos Bancos Centrais, quem cria dinheiro?

Os bancos. Como? Quando concedem um crédito a um cliente, por exemplo, uma hipoteca; para tal, basta-lhes creditar a conta do cliente, para que este passe um cheque a favor do construtor, e debitar o seu ativo, registando nos seus livros que o cliente lhe deve esse dinheiro. Sem esforço, tal como o Banco Central, basta o pressionar de um botão no computador e o dinheiro aparece.

O banco tem alguma limitação neste processo? Sim, imaginemos que o Banco Central lhe exige 10% em reservas; vamos supor que a sua conta no Banco Central tem um saldo de 1.000 Euros, assim, o banco poderá criar dinheiro, através da concessão de créditos, até 10.000 Euros, pois cumpre o rácio de 10% em reservas.

A esta prática chamamos reservas fraccionadas, pois o banco possui apenas uma parte dos depósitos dos clientes sob a forma de reservas do Banco Central, usando o restante para especular – por exemplo, adquirir ações e obrigações – e conceder créditos aos clientes; o mesmo que a FTX fazia com os fundos dos clientes através da empresa Alameda Research.

É por esta razão que este sistema é fraudulento e encontra-se sistematicamente insolvente.

Por esse motivo, muitos afirmam que está baseado na “confiança”, ou seja, não “corram” todos ao banco a solicitar a transformação dos seus depósitos em notas, pois apenas uma fração encontra-se lá!

Por que razão não temos tudo em notas, eliminando pela raiz este sistema fraudulento?

Reparem que estamos iguais ao final da Idade Média: a Igreja garantia a salvação através do pagamento das indulgências. Não tinha qualquer custo, bastava a assinatura de uma entidade eclesiástica e o caminho para o Reino dos Céus estava garantido. Agora, os Bancos Centrais e a rede de bancos emitem dinheiro eletrónico sem qualquer custo; os privilegiados, os que chegam à fonte do dinheiro em primeiro lugar, utilizam este método fraudulento para adquirir ativos reais, gerando acumulações de riqueza e assimetrias sociais sem paralelo na história da humanidade. Na realidade, fazem-nos trabalhar e lutar por algo que nada lhes custa a produzir, tal como as indulgências de há séculos.

Este sistema podia ser derrubado em cinco minutos, se todos solicitássemos a conversão dos saldos digitais do sistema em dinheiro físico.

Por que não o fazemos?

O dinheiro físico, apesar de permitir custódia própria (na minha carteira, no meu bolso…) e o anonimato, tem enormes limitações:

– Ninguém se sente seguro na posse de enormes quantidades de dinheiro, em resultado de um possível assalto ou perda inadvertida;

– Não permite a sua transmissão à distância; até ao aparecimento do Bitcoin, apenas com recurso a terceiros (bancos, por exemplo) tal é possível. Na idade média, a rede de conventos dos Templários permitia uma peregrinação à Terra Santa sem a necessidade de transportar Ouro; em seu lugar, bastava levar um documento desta instituição para viajar em segurança. Hoje, através do dinheiro digital, se dois bancos se puserem de acordo, tal transmissão é realizada;

– Não permite qualquer defesa contra a inflação, ou seja, no caso de o dinheiro perder poder aquisitivo ao longo do tempo. O dinheiro, ao estar sob a forma de notas, tem um juro 0%, sofrendo a erosão da inflação criada pelos bancos e Banco Central.

O Bitcoin e as demais Criptomoedas vieram resolver todas estas questões. E porquê?

A utilização de uma carteira, em que o leitor controla as chaves privadas, permite não só custódia própria, tal como o dinheiro físico, mas também a segurança do seu dinheiro; nesta dimensão é muito superior aos bancos: não há risco de insolvência, ação intimidatória por parte do Estado (penhora, sanção, congelamento…) ou erro informático, é assim com o blockchain do Bitcoin;

A tecnologia blockchain permite a transmissão do dinheiro à distância sem a intervenção de terceiros; além disso, funciona durante 24 horas por dia, 365 dias por ano, sem olhar a fronteiras ou à interconexão de sistemas, como é o caso do sistema Swift – agora utilizado pelos EUA como arma política;

O Bitcoin tem a sua emissão limitada a 21 milhões; por outro lado, a sua atual taxa anual de inflação é de apenas 1,63% (Fonte: Bitcoin Visuals), ou seja, hoje existem 19,3 milhões de Bitcoins e serão criados apenas 315 mil (1,63% ×19,3 milhões) durante o próximo ano. Isto significa que a força monetária do Bitcoin é superior ao Ouro, já que a produção anual deste metal precioso representa entre 2 a 2,5% do inventário total do Ouro minerado até hoje.

Durante os últimos três anos, a inflação existente no sistema fiat tem sido incomparavelmente superior ao Bitcoin. Na Figura 3, podemos observar a evolução do agregado monetário M2 – mede a quantidade de dinheiro fiat existente – para o Dólar norte-americano e o Bitcoin desde o final de 2019. Numa base 100, o primeiro subiu 37%, enquanto o segundo subiu apenas 7%, com tendência a desacelerar à medida que nos aproximamos dos 21 milhões de Bitcoins. 

Figura 3

Temos agora um sistema fiat em que tanto os bancos como os Bancos Centrais possuem enormes quantidades de obrigações soberanas que perderam imenso valor devido à recente subida dos juros; isto significa que todos estão falidos, incluindo os Bancos Centrais, é apenas uma questão de tempo até novo cataclismo financeiro.

A única fuga possível? Comprar Bitcoins e guardá-los num endereço (Wallet) privado. De que espera para colocar o seu património seguro?

Transacionar criptomoedas envolve riscos, tanto na negociação como no armazenamento das mesmas, por esta razão é fundamental que o seu parceiro nesta jornada possa garantir a segurança das suas operações.


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Luís Gomes