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Luís Gomes
Luís Gomes
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Estamos a chegar ao final de 2022; julgo ser o momento para realizar o balanço do ano. Infelizmente, depois de 2021, onde se registaram subidas vertiginosas, o mercado de Criptomoedas iniciou uma tendência descendente, caracterizada por fortes correcções que, em alguns casos, superaram os 80%.

Evolução das cotações das principais Criptomoedas em 2022

Vamos então ver qual foi a evolução das cotações das principais Criptomoedas no presente ano: na figura 1, podemos observar que se registaram fortes quedas, com destaque para a Solana que caiu mais de 90% entre o final de 2021 e a sessão de 22 de Dezembro de 2022, faltando apenas 9 dias para encerrar 2022.

Figura 1

O Bitcoin, a principal Criptomoeda, caiu de 40,9 mil Euros – cotação no final de 2021 – para 15,8 mil Euros na sessão do dia 22 de Dezembro, uma queda de 61%. As correcções que ocorreram, quando medidas em Euros, foram atenuadas pela queda do Euro frente ao Dólar norte-americano (USD), cerca de 6% (de 1,133 para 1,065 USDs).

O Bitcoin também perdeu dois suportes relevantes, em torno de 30 mil USD e 19,5 mil USD; actualmente, está a cotar em torno de 16,7 mil USD, cerca de 15% abaixo da agora resistência em torno de 19,5 mil USD. Apenas a recuperação deste patamar e consolidação em níveis superiores irá assinalar o final desta tendência descendente.

No último trimestre de 2022, importa destacar a Criptomoeda Troncoin (TON), com uma subida de 70% – ver Figura 2 – entre o final de Setembro de 2022 (1,39 Euros) e a sessão de 22 de Dezembro de 2022 (2,37 Euros); trata-se do token nativo da rede TON, valendo em bolsa cerca 2,9 mil milhões de USD, já próximo da Criptomoeda Link, com cerca de 3 mil milhões de USD.

Figura 2

Qual a razão para quedas tão acentuadas das Criptomoedas?

Na minha opinião, a subida dos juros nas duas principais zonas económicas do mundo, nomeadamente Estados Unidos e Zona Euro, foi determinante para as fortes correcções a que assistimos ao longo do presente ano.

Os Bancos Centrais destas duas áreas económicas iniciaram subidas consecutivas das taxas de juro por forma a combater a elevadíssima inflação; no caso da Zona Euro, esta encontra-se acima de 10% à data em que escrevo.

Para termos uma ideia da dimensão desta subida – ver Figura 3 -, a taxa de juro das obrigações soberanas norte-americanas, de maturidade a 10 anos, subiu 140% desde o início de 2021. Os juros subiram de 1,5% para 3,5%, chegando mesmo a superar os 4%; podemos imaginar a pressão nas finanças públicas da maioria dos estados ocidentais, altamente endividados, em resultado desta acção por parte dos Bancos Centrais.

Figura 3

Estas subidas tiveram igualmente um impacto negativo nos principais índices bolsistas. Na figura 4, podemos constatar que o principal índice tecnológico norte-americano, o Nasdaq-100, caiu quase 30% – medido em Euros -, entre o final de 2021 e a sessão do dia 21 de Dezembro de 2022; excepção para o índice Psi-20, o principal da bolsa de valores portuguesa, que subiu 4% para o mesmo período.

Figura 4

Subidas generalizadas das matérias-primas

As matérias-primas voltaram a registar um ano de subidas generalizadas. Destaque para o Gás Natural, que regista uma subida de 60% entre o final de 2021 e a sessão de 21 de Dezembro de 2022; o Petróleo, outra matéria-prima energética da maior relevância para a economia mundial, registou uma subida de 10%, de 66 Euros (31-12-2021) para 74 Euros (21-12-2022) por barril – ver Figura 5.

Figura 5

A culpa é da guerra?

A prova de que a guerra da Ucrânia não foi relevante nem tão pouco serve de explicação para a subida generalizada dos preços das principais matérias-primas, conclui-se através da comparação com o ano transacto. 

Na figura 6, podemos ver que o Petróleo subiu 70% em 2021 e o Gás Natural teve a mesma subida que em 2022; no entanto, várias matérias-primas relevantes para as necessidades básicas para a população tiveram subidas próximas de 100% ou até superiores, como é o caso do Café e da Aveia.

Figura 6

Inflação 2022

A inflação que estamos a viver foi causada pela impressão massiva de moeda por parte dos Bancos Centrais. Recordemo-nos que entre o início de 2020 e o final de 2022, o BCE imprimiu 3,8 biliões de Euros (12 zeros), aproximadamente 18 vezes o PIB português (210 mil milhões de Euros) – ver Figura 7.

Figura 7

Com o tempo, os mercados vão concluir que a inflação injectada pelos Bancos Centrais será extremamente difícil de combater com taxas de juro claramente inferiores à taxa de inflação, aliás, apenas lograrão uma recessão económica sem precedentes. 

Para quem tem crédito à habitação, a subida das rendas, em resultado da subida dos juros, terá um impacto brutal nos custos de vida da maioria das famílias.

Em resumo, actual sistema fiat, de moedas controladas pelos governos e de expansão ilimitada, o contrário do Bitcoin, está a confiscar sem freio as poupanças da população. 

O que o futuro nos reserva?

Assim, julgo que dois movimentos irão ocorrer: 

  • os aforradores têm de colocar uma fracção das suas poupanças no Bitcoin, a maior reserva de valor criada pela humanidade; e/ou 
  • aplicar em tokens que remunerem em torno ou acima da taxa de inflação, indexados a moedas fiat, ou em projectos DeFi com as mesmas características.

Compromisso CriptoLoja em 2023

Como é público, em 2022, a Criptoloja foi adquirida pela holding 2TM, dona da maior bolsa de Criptomoedas da América Latina: o Mercado Bitcoin. Com esta participação maioritária, a Criptoloja passou a beneficiar da inovação financeira deste importante grupo brasileiro. 

Recentemente, na sua plataforma, a Criptoloja passou a disponibilizar um token que permite uma remuneração anual superior a 8,3%, que pode ser adquirido por troca com USDCs, indexada ao USD e uma das mais importantes StableCoins do mercado.

Como podemos observar na Figura 8, trata-se de uma solução de aforro com uma relação risco/retorno muito superior às disponibilizadas no mercado português – ver Figura 8.

Figura 7

Esta é a forma como queremos enfrentar 2023, continuando a inovar e a disponibilizar soluções que ajudem os nossos clientes a triunfar financeiramente.

Destaques Autor
img:Luís Gomes

Luís Gomes