Marhaba (MRHB)

• Ideia Chave: Compatível com lei Islâmica

• Ranking de Valor: 3071

A lei islâmica, o Alcorão, é bastante prescritivo em relação a várias actividades humanas sobre as quais outras religiões são especialmente evasivas e passíveis de interpretação. Uma dessas questões que ao longo de séculos tem sido alvo de aquecidos debates é a Usura, ou os juros abusivos. Enquanto no Critianismo a Usura é bastante criticada, mas os contornos do que define juro abusivo ou não é bastante flexível, no Islão, a Riba, como é chamado em língua árabe é terminantemente proibida, juntamente com a generalidade das operações financeiras modernas.Sendo o Islão uma religião que se implantou em comunidades de comerciantes, fortemente utilizadores de serviços financeiros, a proibição do Riba manteve até à atualidade um tema premente, levando à criação de instituições financeiras ditas islâmicas e a muito debate sobre os limites dos remédios utilizados para proporcionar serviços financeiros compatíveis com o Islão.
Foi preciso chegar até ao ano 1432 da Hijra para finalmente aparecer uma solução tecnológica para o problema da Riba: O Blockchain. Conscientes desta possibilidade, muitos muçulmanos têm encontrado no Bitcoin a solução para a obrigação islâmica de usar dinheiro que não é criado com dívida.
Outro caminho, foi o seguido pelos criadores da moeda Marhaba, que pretende juntar ao carácter Halal (compatível com o islão) do Bitcoin, a possibilidade de desenvolver smart-contracts, incluindo novidades como um souq de NFTs sem incorrer no pecado da usura e dos juros abusivos. Sendo ainda essencialmente desconhecido, o projecto Marhaba procura servir uma comunidade de mais de um bilião de pessoas que pode significar um grande futuro.

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